Sala das vozes

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A Criatura

Um grupo de ocultistas resolvem ir ao cemitério depois da meia noite.Chegando no local apropriado, todos acendem velas negras e vermelhas. Fazem orações aos deuses ocultos e chamam por aquele que não deve ser nomeado. Resolvem ir embora.
Horas depois, chega um outro grupo, anjos negros, avistam as velas, e decide apagá-las. De repente, surge um homem, de aparência indecifrável, com asas negras e uma foice na mão. Este direciona o olhar ao grupo, todos se amedrontam, mas ao mesmo tempo são paralisados. Aquela criatura amedrontadora, da qual não conseguiam tirar os olhos, disse ao grupo que era o oculto, um dos espíritos invocados naquele ritual.
Perguntou por que apagaram as velas, os jovens disseram que era só por divertimento, mas o Oculto não os perdoou, disse que por castigo, iriam sofrer mais do que as pessoas que sofriam aqui na terra, passariam fome, dor e teriam doenças, como doença de chagas, furúnculos em todo o corpo, sofreriam até a morte, ficando apenas um garoto, do qual a criatura vinha observando a tempo, desde o dia de seu nascimento.
Então o Oculto deu vida eterna a ele, mas com uma maldição. Não falaria, não comeria comida, só beberia sangue e se transformara em um morcego.Este ronda pela cidade durante séculos, em busca de se livrar dessa maldita maldição.
Por isso, se avistar um morcego perambulando pela cidade, tome cuidado, porque poderá ser a próxima vítima.

Nenhum comentário:

Postar um comentário