Sala das vozes

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O Mistério de Hádia


“Vem, venha logo!” Ouvia a voz, entre todo aquele tormento, mas não podia identificar de onde vinha.

Perdida entre raios de fogo brilhando no céu vermelho, montanhas escuras formando uma silhueta fantasmagórica aofundo. Voando acima de sua cabeça dezenas de criaturas de asas negras, olhos vermelhos e bocas entreabertas. Investindo insanos sobre ela, caída em meio à poeira do solo árido. Aquele cenário infernal refletindo sobre seu corpo e os gritos de ira lasciva atormentando seus ouvidos. “Vem, estouaqui.” Venha! ”A voz. Um guia naquele caos. Um lapso de esperança no meio do medo que a consumia cada vez que uma das criaturas aladas, medonhas, chegava perto dela a encarando com os olhos esbugalhados. “Proteja seu pescoço! ”No instinto de se proteger as mãos foram ao pescoço, bem no momento em que uma das figuras investiu sobre ela, tentando morder logo acima de seu ombro. Sangue! Viu que vinha de suas mãos, atingidas pelos dentes da criatura. Dentes! Sim, caninos longos, bocas salivando, abertas indo ao encontro dela. “Me de sua mão! Aqui,segure!”Nesse momento conseguiu ver a pessoa a sua frente ou, ao menos, seu contorno, contrastando com o fundo rubro do céu. Era um homem, não... possuía asas, enormes e como as de um morcego... Olhos totalmente brancos que a fitavam com aflição. “Eu a protejo, venha. Eles querem você. “Deixe-me ajuda-la.” Ao dizer isso tentou abraça-la e protegê-las das investidas daquelas bestas assombrosas. “Não!”, disse ela. “Você é um deles! Saia!” Não conseguia distinguir a diferença entre aqueles que a atacavam e ele, a sua frente, tentando salvá-la. “Não, não sou um deles. Sou sua única esperança!” “Saia!”, disse ela com todas suas forças, no instante em que empurrou-o para trás, caindo prostrado a olhando com um misto de espanto e desespero. Ela, então, sentiu uma pressão enorme no pescoço, o corpo envolto por braços e pernas como que numa camisa de força e, ao mesmo tempo que um forte torpor tomava conta de seu corpo, a adormecendo da cabeça aos pés, sentiu escorrer pelos seu ombros, colo e seios um líquido rubro, denso...sangue....sim, seu sangue...“Hádia!Hádia! Abra os olhos garota.”

Num sobressalto levantou-se e, meio que cega pela repentina claridade, começou a despertar daquela confusão em que encontrava. “Acorde que vamos perder a carona”. Sim, a carona, sua amiga Rebecca, sua cama, seu quarto... Sim, foi um sonho. Novamente aquele sonho. Pela sexta vez seguida naquela semana. “Ai, já vou. Nossa tive um sonho horrível”. “Esquece e se apressa as meninas já vão passar por aqui” disse Rebecca. Ainda sentindo o corpo tenso, úmido de suor, levantou-se devagar, tentando ordenar seus pensamentos. “Pela sexta vez”, repetiu para si mesma. Escolheu uma roupa, básica, afinal iam apenas passar o dia nas montanhas, e foi ao banheiro. “Acho que você está precisando sair mais mesmo. Fica dias nesse quarto lendo”, disse Rebecca ao pegar um livro de uma pilha de uns dez

outros. “Magia. Você acredita mesmo nessas coisas? Desse jeito nunca vai fazer com que os outros não achem você estranha”, disse a amiga e riu. “Os outros. Pouco me importo” pensou. E estranha...”Estranhos são eles”, refletiu. Sua pele bem claracontrastava com seus cabelos longos, negros e lisos, que emolduravam o rosto de linhas tênues, assimétricas. Era bonita, exoticamente bonita. Mas não pensava nisso. Pensava na angústia que crescia dia a dia dentro de si, sem motivo aparente. E naqueles sonhos sombrios, diários.

“Você precisa sair desse quarto ás vezes garota. Só sai pra escola. Tem um mundo enorme ai fora sabia?” falou rindo sua amiga Rebecca. Era uma das poucas que a agradava. Achava na verdade que era uma das poucas que, mesmo sem a entender de verdade, não ligava para suas roupas quase sempre pretas, seus adornos de couro, metal, sua literatura “obscura” e seu gosto musical ímpar. A respeitava pelo que era, ou ao menos pelo pouco que mostrava do seu ser. “Mal posso esperar. As meninas disseram que tem um lugar lindo num desvio da estrada principal. Um vale com um lago. Isso pelo menos você curte, não é?” Sim, apreciava demais a natureza. Respeitava e por vezes até a venerava, como uma Deusa, já que nada mais a fazia sentir respeito.

Nem doutrinas, nem pessoas. “Elas vão demorar?” perguntou descendo as escadas de sua casa antiga, que ficava isolada no final da rua, próxima ao início da relva mais densa. “Já deviam estar aqui. Reclamaram um pouco de vir até aqui, mas eu consegui convence-las. Afinal você quase nunca sai”. E riu. “Minha tia já saiu?” “Sim, abriu a porta para mim e saiu”, disse Rebecca. Sua tia era a unica pessoa que tinha, depois da morte de seus pais enquanto ainda era bem menina. Era seu porto seguro, a única pessoa em que realmente confiava, sua amiga e, nas raras vezes em que decidia dividir alguma amargura de seu íntimo, sua confidente. Tinha 37 anos, uma carreira promissora como artista plástica e um amor por ela como se fosse sua filha. Amor em partes compartilhado por ela, mas não totalmente, pois amor não era um sentimento que ela julgava realmente possuir. “Come alguma coisa, depois vai ficar com fome”. “Não, deixa”-disse ela ainda sentindo no corpo as sensações do sonho que tivera.-“Aquele ser...tentando me ajudar. Um anjo?” “Vem, Hádia, elas chegaram”. A voz de Rebecca veio como um sino, a despertando daqueles pensamentos absortos. E, de mãos dadas com a amiga, saiu para o encontro das outras. Para o sol fraco daquela manhã fria de inverno.

“Ai Hádia, que longe você mora. Quase desistimos de vir aqui” disse Sâmia, que como Bianca que veio com ela, fazia cara de estafada, por ter que ir buscar a colega, que só saiu de casa no fim de semana por insistência de Rebecca. “Bem, não é tão longe” respondeu Hádia. “Vem vamos parar de conversa e sair, tá um dia lindo” disse Rebecca. Entraram no carro e partiram rumo a um dia de descanso, tão esperado por todas, menos Hádia que achava ultimamente tudo indiferente, sem emoção alguma para ela. Rodaram cerca de uma hora rumo às montanhas que, verdes e vivas, cortavam o azul do céu sem nuvens, formando um quadro, bucólico e leve. A vida em sua cidade era tranqüila, sem novidades para ela, pois as poucas coisas que aconteciam para ela não eram relevantes. Preferia seus livros: Magia negra, vampirismo, rituais obscuros. Herança de uma biblioteca que encontrou no porão de sua casa, logo que mudou da cidade grande em que morava.

Passado, mais ou menos, meia-hora, Hádia se dá conta que está à uns 10 metros do topo da montanha.”Vejam, gente!Já estamos chegando.” Chegando, depois de uns 10 minutos, vencida pelo sono, resolve dar um simples cochilo, voltando, novamente, à aquele sonho do qual sempre tivera sonhado. “De repente, ela acorda com Rebecca, chamando-a desesperadamente:” Hádia, acorda!Vamos rápido!”Hádia, assustada, pergunta o que houve.” Disseram que tem uma criatura rondando este lugar, aparentemente, um vampiro. ”Logo que Rebecca te dissera isso, ela se lembrou sonho. Flashes iluminando sua mente, imagens assustadoras que não a deixavam correr direito.

Correndo, com dificuldade, de mãos dadas com Rebecca, Hádia vê um vulto sombrio atrás de sua sombra, percebe que deveria ter mais ou menos uns 3 metros de onde elas estavam. Aparece a criatura de seus sonhos, um vampiro sanguinário, de alma comprometida com o diabo, de dentes caninos afiados e de boca cheia d’água. O medo a possuía. Mas ao mesmo tempo ficara hipnotizada pelos olhos vermelhos e sangrentos daquela pobre alma amaldiçoada.

“Venha, Hádia!Venha! ”“ Não, não vou, meu sangue não pertence a você.” “Me ajude Hádia, preciso de você!Salve-me dessa maldição.” Hádia, meia confusa mas ao mesmo tempo com pena, pergunta o que ela tem a ver com a maldição.Este diz, que durante séculos, ele procurava a reencarnação de uma feiticeira que, da qual, seria ela, somente Hádia poderia tirar toda a maldição que assombrava aquela pobre criatura. Completamente em duvida, Hádia achou que era brincadeira. O vampiro veio se aproximando dela, e numa vasta estendida de mão, Hádia jogou-lhe um raio violeta, deixando-o um perfeito humano, de olhos azuis, corpo de jovem de aparentemente uns 18 anos, cabelos negros e soltos, que, com o vento, balançavam suavemente. “Obrigado Hádia, você salvou minha alma, me livrou daquela maldita maldição.”-disse o homem-“Me desculpe, mas, qual seu nome, meu lorde?”-perguntou Hádia impressionada. - “Oh, me perdoe, como pude ser tão mal educado de minha parte. Chamo-me Franthiesco, sou príncipe da França, ao seu dispor minha donzela. ”-segurou a mão de Hádia, e deu um beijo apaixonante.“ Aí Hádia!Se deu bem, heim. ”-disse Rebecca cochichando em seu ouvido. - Suas amigas rindo de envergonhadas. Então Franthiesco a convida para jantar. Hádia, meio tímida, aceita o convite. Os dois saem de mãos dadas, e somem na escuridão da mata densa. Mas depois daquele dia, as meninas nunca mais viram Hádia.

Não sabem onde ela foi com aquele homem do qual ela se apaixonara loucamente.Houveram-se relatos que ela pode ter sido morta, que Franthiesco não tivera se livrado da maldição, e não resistiu a tentação de seu sangue quente, e a matado brutamente, deixando apenas, como vestígio, dois buracos em seu pescoço. Mas nada foi comprovado. Talvez ela pode ter saído com ele ou, até mesmo, se casado, buscando uma nova alternativa de vida. Não contando a ninguém. E se ela estivesse escrevendo esta história? O que me diz?




Autor(a): Henry/Lillyan

sábado, 2 de outubro de 2010

A Psicografia



Estávamos sentados em um túmulo, negro, largo, feito de mármore puro, quando veio uma pessoa, que da qual não consegui identificar a face. Em voz misteriosa e assustadora, nos disse que era-mos de mundos diferentes. Um não pertencia ao outro.
Mas eu sabia que, tinha em mim, um segredo valioso que, do qual, não poderia ser revelado a ninguém.Ele olhou para mim, com uma cara de desespero e que não queria se separar de mim, e eu muito menos dele. Mas era muito perigoso, tanto pra mim, quanto pra ele.
Corremos daquela criatura amedrontadora, e fomos para um bosque escuro, nebuloso e frio, onde não se ouvia os pássaros cantar. Encostei-me numa árvore, junto a ele, e contei que era um ser maldito,que não merecia ter vida. Peguei a faca, que em mim carregava, direcionei em meu pescoço.Imediatamente ele me arranca esta faca, e me diz para não fazer isto, que seria uma besteira, que merecia viver principalmente ao seu lado. Pediu-me para fazer o que fizeram comigo, porque se eu sofresse ele queria sofrer também. Não queria fazer isso, mas eu fiz. Me arrependo muito, mas não teve outro jeito.
Um ritual naquele bosque começara. Um clarão se propaga no céu, iluminando quase todo o bosque. Fomos jogados contra o chão. Quando, acordo, vejo ele pálido, igual a mim, louco por sangue. Este me agradece e diz que viverá para sempre em meu lado, sendo sepultado junto ao meu corpo. Amaldiçoados com uma estaca de madeira em nosso peito, num mesmo caixão.Hoje estamos mortos,juntos e sepultados como queríamos desde o início de nosso amor. Mas deixo psicografado aqui uma marca em nossa história. Uma coisa que marcou nossa vida. Um grande abraço de Lady Lillyan e Lord Mauro.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A Cidade Amaldiçoada


Numa estrada negra, fria e nebulosa, ouve-se barulhos.Pessoas gemendo de dor e gritando de medo. Um menino de aparentemente uns 18 anos, passou por ali com sua Mercedes classe A, sem saber aonde se metera. De repente, seu carro morre, este tenta liga-lo mas não consegue. Surge, então, uma pessoa, na frente de seu capô, de face destruida, toda ensanguentada e com o cabelo, parcialmente, queimado. Fica encarando-o.

Neste momento, o medo o corroia por dentro, a alegria não existia naquel momento tão amedrontador. De repente, esta pessoa, se joga contra o carro e solta um grito. De sua boca saia escorpiões e varios outros animais peçonhentos.

O jovem não conseguia mais se mecher, por causa que aquela criatura o deixara paralizado, de tanto medo, mas ao mesmo tempo impressionado com o que via. Este engatou a ré e saiu cantando pneu, não sabia mais onde estava, perdeu totalmente a noção do tempo.

Voltando para casa, se perde no meio do caminho.Pergunta a um homem, todo de preto com uma santa na mão, aonde ficava a estrada para a cidade vizinha. Este vos disse que ficava logo a frente mas que o caminho era perigoso e que dava para seguir em frente. De repente, o carro torna a morrer, o jovem pensa que está sem sorte, e ainda por cima chega a tempestade, então nota que o carro não pega de jeito nenhum, resolve sair do carro.Nota que, em sua frente, tivera uma grande ribanceira, aproximadamente de uns 20 ou 30 metros.Resolve engatar a ré novamente acabando achando o a estrada certa.

Deixando pregado em uma árvore um bilhete que dizia: '' Não entre nesta cidade. Não siga essa estrada. Correrás perigo!''

'' As vezes, bilhetes escritos, amadoramente, pode ser verdade, fui vítima desta cidade por não acreditar neste bilhete.A história, não conto quem me contou, mas garanto que fui avisada antes de entrar. Só peço-lhes cuidado, quem avisa, amigo é.''

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A Verdadeira Face


A noite estava quieta.Nenhum rumor na rua deserta. Até que mais a frente avisto uma grande aglomeração em volta de algo. Me aproximo para ver melhor do que se trata.Vi que tinah sido um acidente de carro.
Perguntei,a uma das pessoas que ali estavam,o que havia acontecido,
mas ela pareceu não me ouvir. Quando olho para o lado,levo um susto. Não sabia de onde ela havia surgido,mas aquela criatura olhava diretamente de meus olhos.O que mais me assustou foi como aquela criatura estava vestida,trajava uma capa negra com um capuz que lhe escondia o corpo,e usava também uma máscara rubra que escondia todo seu rosto.
Aquela criatura começou a andar por entre a multidão,como se ela não existisse.Eu,curiosa,a segui.A criatura estava parada ao lado de um corpo.Chego mais perto e fico paralisada com o que vejo.Meu corpo lívido, com os olhos distantes,debruçado sob os restos do carro.



Autoria:Alyz.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A Criatura

Um grupo de ocultistas resolvem ir ao cemitério depois da meia noite.Chegando no local apropriado, todos acendem velas negras e vermelhas. Fazem orações aos deuses ocultos e chamam por aquele que não deve ser nomeado. Resolvem ir embora.
Horas depois, chega um outro grupo, anjos negros, avistam as velas, e decide apagá-las. De repente, surge um homem, de aparência indecifrável, com asas negras e uma foice na mão. Este direciona o olhar ao grupo, todos se amedrontam, mas ao mesmo tempo são paralisados. Aquela criatura amedrontadora, da qual não conseguiam tirar os olhos, disse ao grupo que era o oculto, um dos espíritos invocados naquele ritual.
Perguntou por que apagaram as velas, os jovens disseram que era só por divertimento, mas o Oculto não os perdoou, disse que por castigo, iriam sofrer mais do que as pessoas que sofriam aqui na terra, passariam fome, dor e teriam doenças, como doença de chagas, furúnculos em todo o corpo, sofreriam até a morte, ficando apenas um garoto, do qual a criatura vinha observando a tempo, desde o dia de seu nascimento.
Então o Oculto deu vida eterna a ele, mas com uma maldição. Não falaria, não comeria comida, só beberia sangue e se transformara em um morcego.Este ronda pela cidade durante séculos, em busca de se livrar dessa maldita maldição.
Por isso, se avistar um morcego perambulando pela cidade, tome cuidado, porque poderá ser a próxima vítima.

domingo, 15 de agosto de 2010

A vista



Andando em beira mar, avisto um lugar negro, um horizonte nebuloso e obscuro, do qual esconde várias surpresas.A caminhar em seu alcance,sinto brisas suaves que ao mesmo tempo se tornam pertubadoras, baterem em meu rosto, desejo de descobrir qual era tal sensaçao me intrigava.


De repente surge um anjo, um anjo negro, ele atravessa o chão, e fica me olhando, com um olhar de que está me diagnosticando.Me estende a mão e me leva contra a água, noto que conforme vou caminhando, meus pés não tocam na água, como se estivesse flutuando sobre ela. O anjo me leva para um lugar desconhecido, alem do horizonte do qual eu poderia avistar. Chego, numa suposta ilha, uma ilha de plantas negras e cinzas, areia grossa e negra, parecido como asfalto ou coisa do tipo.
O anjo negro me leva pra dentro da selva escura, tenho medo, mas penso que estou com um amigo.De repente, ele olha pra mim, e noto que estas com os olhos sangrando, eu grito, mas ele me segura forte que não tem como escapar. Ele me pega brutalmente e me joga contra o chão, pega uma foice tirada de suas costas, e tenta me matar, e me diz:'' Eis aqui o seu fim''. Eu entro em panico, e corro contra a floresta.

Avisto um homem, todo de preto, me pergunta o que está acontecendo, eu peço para ele me socorrer, não me lembro do ocorrido, só lembro de ele pegar seu sobretudo, me cobrir e eu adormecer e acordar na praia onde estava. Fui deixada com um bilhete escrito:'' Não volte mais naquela ilha, porque será o seu fim...''
Nunca mais voltei la, tá, confesso, fiz pirraças pra voltar, mas várias coisas ocorreram comigo na qual aqui não cito.
Só digo, tomem cuidado a quem encontrem pela frente, porque poderá ser seu fim.

sábado, 31 de julho de 2010

Aparições


Estava sentada outro dia no meu quarto, conversando com os meus (as) colegas virtualmente. Uma delas se chamava Leticia. Esta, me contou, que havia ficado sozinha após de alguns minutos que estaria conversando comigo. Conforme ela estava conversando comigo, esta disse que havia visto um vulto negro, em outro cômodo da casa, eu confesso que fiquei assustada. Minutos depois, escutei um barulho no portão, como se fosse a chave do meu pai, quando olhei, me deparei com um vulto branco passando enfrente ao portão, comecei a tremer de tanto medo que sentia, o medo era tanto que eu não conseguia escrever no MSN. Horas se passaram, até que tinha saido da internet e tinha ído tomar banho. Estava tão destraída escovando os dentes e escutando música que, de repente, surge no meio do vapor uma face, eu me hipinotiso, não consigo tirar os olhos, este ser parecia que prescisava de ajuda, eu não tive outra alternativa a não ser pedir para ele encontrar o caminho da luz(parece loucura mas era a mais pura verdade), ele queria uma oração, eu rezei e num piscar de olhos, aquela imagem havia desaparecido. Eu confesso, tive medo, mas tive a compaixão de salvar uma pobre alma perdida na escuridão.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Eternidade

Numa noite de Lua Cheia, tudo poderá acontecer.Ir num cemitério, depois da meia noite num dia desses, me parece uma ótima idéia. Um dia desses, estava caminhando pelo cemitério um casal de jovens, aparentemente, completamente apaixonados. Estes sentaram em um túmulo e começaram a se beijar. Mas de repente, apareceu um homem, de capa negra e com um crucifixo em suas mãos, entre as árvores. Em um movimento simples com a mão, decepou a cabeça do rapaz. A garota caia aos prantos, por ver o amor de sua vida morto em sua frente, deixando apenas sua mão segurando na dela com o corpo ainda em pé. Mas a criatura horripilante, disse-lhe que a alma dela estava condenada, que nunca na vida seria merecida de ter um amor verdadeiro. E foi-se embora. A menina deitada ao chão com o corpo de seu namorado decidiu se matar. Vendo que não era possível viver com alguém que ela tanto amara. Se matou.
Acordou num lugar frio, negro, nebuloso, parecido com uma espécie de purgatório. Esta nota que, está toda suja e cheia de feridas. Em sua volta surge pessoas sujas e imundas gritando a ela: '' Suicida!Suicida!''. Assustada, resolve correr, mas está tão sedenta que não consegue nem mesmo andar direito. Ela pede misericórdia e é acolhida por anjos negros.
Acorda numa espécie de hospital espírita, aonde o único remédio é em água. Logo, chega um homem e pergunta seu estado, quando ela olha bem para ele, nota que é seu amor, o amor de sua vida. Ela diz:'' Amor!!!!!!É você mesmo??''. Espantado responde: '' Não acredito que é você amor da minha vida''. Este ficara feliz que era o médico particular dela. Passado dias e mais dias, os dois resolveram voltar a Terra em vida.
'' Quando se encontra um amor verdadeiro, este é para toda a eternidade''.

domingo, 18 de julho de 2010

A Lenda


Existe uma lenda que, ao badalar da meia-noite todas as almas ficam vagando pelas ruas, mas quando surge a luz do dia, elas se escondem, para não serem queimadas no fogo da terra.
Num belo dia nublado, eu e meus colegas resolvemos ir ao cemitério. Chegando lá, sentamos em um tumulo e ficamos conversando. Quando de repente eu vejo um vulto branco, não sei o porque mas, eu não senti medo. Sigo para onde eu o vi indo. Me deparo com um lugar sombrio, sinto alguem pegar na minha mão e eu vou, era a alma de um homem que teria se suicidado e não conseguia encontrar a luz. Ele me contou que, no dia anterior, havia saido com as almas em busca de luz, e que acabou se perdendo dos outros, porque o que eles mais temem é a luz do dia e logo depois, me pediu ajuda, eu digo que a unica coisa que deveria fazer seria rezar, ele disse que foi a melhor coisa que eu deveria ter feito porque em sua vida interia ele nunca teria rezado. Então eu rezei, e quando eu abro os olhos, ele tinha desaparecido, me deixando apenas um bilhete escritos em suas verdadeiras letras:''Obrigada pela ajuda''.Fico feliz em ter ajudado essa pobre alma, sei que valeu a pena, mas eu digo que para ele fez toda a diferença.


Você pode ter medo delas, mas fique sabendo que elas prescisam de sua ajuda. Tente falar com elas, pode parecer loucura, mas é a unica alternativa.


sexta-feira, 16 de julho de 2010

O Diabo em Pessoa

Um dia na floresta escura, estava eu e o meu namorado (Mauro), caminhando tranquilamente. Notamos que estava ficando tarde (detalhe:era mais de meia-noite), descedimos voltar pra nossa casa. Estava frio aquela noite, ele então, pegou sua blusa, e me cobriu, e saimos abraçados da floresta. De repente, me dá uma dor no coração, era como se eu fosse morrer, dai, eu falei pra ele tomar cuidado, que ia acontecer algo de muito ruim. Como eu estava com minha chave de corrente de ferro, eu tirei ela do bolso e fiquei segurando.
Um cara todo de preto surgiu das árvores mais densas da floresta e veio em nossa direção. Eu pensei, é um de nós(um anjo negro), mas não, ele era mais que isso, ele era o Diabo em pessoa.
Eu me agarrei no Mauro, com muito medo, mas meu coração dizia, pegue a chave e taque na cabeça dele, dito e feito. Na hora que eu taquei, fez um corte tão grande, que ele próprio se curou. Então este veio com uma foice enorme, querendo nos matar. O Mauro, vendo que ele iria me matar, foi pra cima dele, mas não adiantou, isso só o deixou mais nervoso ainda. Quando percebi que o amor da minha vida estava em perigo, entrei na frente e fui ferida bem na barriga. Na hora doeu, mas sabia que era por uma justa causa. Corremos dal para um hospital, levei 22 pontos, mas estou bem. Hoje, ele aparece em meus pesadelos, mas sei que ele não é real.Pelo menos em minha mente.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A Solidão

A Solidão é uma coisa inesplicável para nós góticos. Bom, já crescemos assim, excluidos dos parentes, sem amigos dos quais poderiamos contar. Vivemos sozinhos nesse mundo macrabro e cheio de surpresas, onde a alegria não existe em lugar nenhum.
Somos um povo na onde a tristeza é demonstrada em nosso olhar, onde a solidão e o vazio se tornam um casal negro, deprimente onde tudo que você olha não parece o mundo atual.
Por isso eu digo, não tente se humilhar por essa simples palavra que causa tanta dor e sofrimento.
Porque um dia, ela pode ser mais que um sofrimento, e passar para uma doença.
Onde você tem medo de tudo, um medo inesplicável, um temor em seu coração, uma voltade de partir ao suicídio. Não faça isso, o suicídio, pode parecer a melhor alternativa, mas eu digo, não é, vc só perderá com isso.Mas uma coisa pode ficar na sua mente, a solidão pode parecer a pior coisa que voce tenha sentido, mas quanto menos você espera, tem alguém ali pra te ajudar.Alguem que você não perceba, mas que está ali, bem na sua frente.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Cemitérios

Cemitérios abandonados é o melhor lugar para se visitar. Como sou solitária e tals, eu prefiro um lugar assim. Onde nenhuma pessoa possa te incomodar, onde tudo fica em completo silencio, só a base do som de córvos.Mas quando você menos espera, aparece um vulto, pode ser da sua imaginação, não importa, o que importa mesmo é a sensação de terror, suspense e agonia. Muitas pessoas tem medo dos mortos, eu me pergunto por que, eles são almas perdidas, só querem ajuda nada mais. Eu mesma já vi vários vultos, a maioria sentia medo é normal, mas com o passar do tempo, eu não liguei mais.Descidi ajuda-los.Você se pergunta: de que maneira?Fazendo o jogo dos espíritos. Rezar, meus caros, não adianta, digo isso por experiencia própria.
Por este típico e popular jogo, você pode entrar em contato com o mundo o alem, saber o que aqueles que não estão mais entre nós, pensam ou ainda sentem. Não existe céu e o inferno, somente um caminho escuro e sombrio onde as almas descansam por toda eternidade.

sábado, 10 de julho de 2010

O Pacto


Não me recordo bem o dia, mas foi o pior e mais sombrio da minha vida.Lembro-me que estava sozinha, caminhando pelo cemitério em um vasto caminho escuro, parecido com um bosque, não tive medo, porque estava confiante em mim mesma.Eu estava totalmente destraída, quando de repente me deparei com um raio de luz branca que quase me cegou literalmente. Me escondi em um arbusto e comecei a observar o que acontecia.Aparentemente era um típico ritual, onde um, que supostamente era o líder, desceu dos céus com uma roupa toda negra só que iluminada por um raio de luz.E todos os góticos fizeram um cículo em sua volta. E tudo começou a escurecer. De repente, o líder disse palavras em outras linguas que, óbviamente, eu não conseguia entender. Então, eu vi que era chato e descidi ir embora, mas quando me virei, um deles estava lá, atras de mim, com uma foice na mão apontando diretamente para mim, era como se ele quisesse que eu fosse lá. Então eu fui. Eu não consegui entender muito bem, mas era como se eles tivessem sussurrango sobre mim.Então uma menina daquele grupo me traduziu.Ele queria que eu ajuelhasse diante dele, eu o obedeci, este disse também que era pra mim pegar uma faca e cortar a minha mão só que isso eu faria sozinha, longe deles, e me mostraram o lugar que era pra mim ficar, então eu fui, e me mandaram esperar um pouco.Esperei cerca de 3 minitos.Estava tão escuro aquela noite que eu não consegui enchegar muita coisa, só sombras, mas uma coisa eu digo, eu consegui ver quem vinha em direção a mim, eles disseram que era para mim fazer um tipo de um pacto de sangue com uma pessoa que eu mais amava, me perguntaram o nome, e eu disse Mauro. Então, de repente, eu sinto como se alguem estivesse me cutucando, quando eu olho para trá, ele está lá, parado em minha frente, de olhos brilhantes cheios de lágrima, sim era ele, o próprio Mauro. Eles nos mandaram ficar sozinhos, e ficamos, mas ele me olhava com uma cara triste e me disse que não queria fazer o pacto porque tinha medo que eu o largasse, mas eu disse olhando nos mais profundo que eu eu poderia enchergar em seus olhos, e disse a ele que poderia fazer o pacto.Eu só não posso descrever como que foi, mas eu só digo que foi doloroso, mas valeu a pena. Nosso pacto não foi desfeito até hoje, e espero nunca ser desfeito.

Meu Anjo Negro

Teve uma época que na qual eu era a menina rejeitada da escola inteira. Um dia, um garoto do qual eu não sei o nome, me perguntou o que eu era, e queria saber o porque andava tão deprimida.Eu não disse o que era, tive medo, eu não conhecia o menino e muito menos suas intenções contra mim.A minha atitude foi ficar queta e tentar o menos possivel me aproximar dele, porque a tentação era muito grande, seu cheiro me atraia todos os dias na escola. Com o passar do tempo, mudei de escola, e conheci várias pessoas das quais eu pude me inturmar. Mas na verdade, nenhuma eu confiava.
Pode parecer esquisito, mas a única pessoa que encontrei, que eu senti confiança, foi um cara chamado Mauro que conheci na internet. Todos os sentimentos e palavras que ele se auto descrevia era como se ele estivesse me auto descrevendo. Era impressionante, nunca tinha encontrado uma pessoa tão parecida comigo tanto na fisionomia quanto na espiritualidade.
Hoje estou com ele, e sinto que tudo dará certo entre nós. Somos góticos, vamos ao cemitério, gostamos das mesmas bandas etc. Resumindo, somos completamente apaixonados um pelo outro.

09 de julho de 2010

Na noite passada fui ao cemitério sozinha, sem ninguém, como se fosse um passeio ao parque.Andando no cemitério, eu tinha a sensação de que não estava sozinha, mas mesmo assim continuei andando.Cheguei em um túmulo, depois de alguns minutos deitei, e adormeci.Quando eu acordei, notei que estava em um lugar completamente escuro, não via ninguém .De repente, escutei um barulho, como se alguém estivesse cavando um buraco logo acima de mim, e estava. Quando me deparei com o perigo, eu vi que estava dentro de um caixão. Estava tão assustada que comecei a gritar por socorro, gritava e gritava, até que uma hora depois, mais ou menos, eles me acharam, ou melhor o caixão, e me tiraram lá de dentro. Até agora eu não sei como fui parar lá, mas se fosse pra mim voltar novamente, eu voltaria, foi uma sensação incrível de adrenalina e sofrimento...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

História de amigos

Estavamos eu e um colega conversando sobre sentimentos.Ele me contou que estava no cemitério com seus amigos, quando ele escuta alguem chorando, ele vai atrás desse som e encontra uma menina, de olhos vermelhos, cabelo longo e negros, com os olhos vermelhos e chorando sangue.A principio ele se assusta mas seu coração diz para ajudá-la. Ele pergunta o que acontece com ela, ela disse, que participara de um ritual do qual foi amaldiçoada. Preocupado, disse a ela se esta maldição não poderia ser desfeita, ela disse que não, por causa que se fosse desfeito, ela morreria.Ele perguntou, qual seria sua maldição, ela disse que se transformara em uma vampira.
Meu colega assustado, saiu de lá correndo pra contar o que tinha visto para seus amigos. Quando ele contou, tomo mundo queria ir no local onde ela estava.Quando chegaram lá, nao tinha ninguem, e todos ficaram meio desconfiados sobre ele.E acabaram tirando do grupo.Hoje ele já é falecido.Dizem que foi amaldiçoado por uma menina que ele avistou no cemitério, eu tenho minhas suspeitas que pode ter sido esta menina.Quem sabe, nunca ninguem pode descifrar a morte.

uma passagem de vida

Em um cemitério sombrio, da cidade de Santo André, estava eu, uma menina sentada no tumulo exatamente a 1:00 hr da madrugada. Sozinha e pensando na vida, ouço uma musica triste e sentimental. Descido seguir, mas conforme fui caminhando, percebo que aquela musica foi ficando mais longe e cada vez que eu andava eu sentia alguem atras de mim, uma pessoa ou um vulto. De repente, a musica para, e logo noto que estou perdida, sinto medo, caio no chão e desmaio. Quando acordo, vejo que estou rodeada de anjos negros. Eu tentava falar mas não conseguia, era impossivel, era como se minha voz tivesse sumido ou alguem teria tirado ela de mim. Aqueles anjos começavam a conversar, não consegui entender até hoje o que eles falavam, mas uma coisa eu digo, o assunto não era me libertar de lá. Quando olho para um deles, vejo que estava chorando, mas não era uma lágrima normal, era sangue. Eu tento gritar mas não consigo.De repente, a suposta líder do grupo, pega a minha mão e me convida pra ir com ela. Eu sem escolha, aceito o convite. Caminhando pelo cemitério, vejo vultos, mas vultos brancos, meus braços facaram congelados de tanto frio que fazia aquela noite, mas o medo parecia que tinha sumido, eles, naquele momento, parecia minha família. De repente eles pararam, e ficaram olhando para o ar, e eu fiquei procurando o que eles tanto procuravam. Numa luz forte, desceu uma mulher, aparentemente outro anjo negro. Na mesma hora ela colocou sua mão em meu pescoço e minha voz voltou. Eu a agradeci, mas ela me disse que na verdade ela me livrara de uma doença vocal, um doença que os médicos não onseguiriam saber o que era, que na verdade não era fisicamente e sim espiritual, era como se eu estivesse amaldiçoada. Passando horas e horas conversando com ela, esta me convida para ser uma dos anjos negros, eu aceitei, e ganhei poderes especiais que hoje não posso dizer. Só digo, que sou uma pessoa diferente e faço parte de um grupo absolutamente secreto. Hoje já tenho 14 anos, mas o meu pacto com eles, não foi desfeito até hoje.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O que são góticos?


São almas negras que nunca encontraram a luz, vivem na obscuridade deste mundo sombrio e deprimente. São verdadeiros anjos da noite, que vagam no cemitério para tentar encontrar o caminho da felicidade.Andamos de preto, vivemos nos escondendo das outras pessoas. Vagamos pelas noites mais sombrias, deitamos em tumulos, ouvimos vozes que não são humanas, são do além.

Somos pessoas misteriosas, pessoas que enchergam o outro lado da vida da qual os outros não conhecem...


Se você quiser ser um de nós, batalhe muito, porque se você for, não conseguirá mais sair.Só se for muito tolo.

Vampiros


Seres com a alma amaldiçoada...Seres que tomam sangue humano para sobreviver...Seres que vivem se escondendo da humanidade e de seus caçadores, assim diz a lenda.Mas para compreende-los melhor, temos que ver o seu interior, ou seja, tentar visualizar cada detalhe de sua vida.Um Exemplo é o Conde Drácula, um dos supostos vampiros da antiguidade.A história conta que Vlad Dracula(Conde Drácula) era um principe que vivia na antiga Transilvania em 1431.O significado do sobrenome Dracula é Demonio e/ou Dragão.Drácula, toturava e empalava pessoas, na qual com 13 anos foi descoberto pelos turcos e preso por estes. Uma coisa que Vlad gostava era de ''apreciar'' o sofrimento das pessoas como uma forma de divertimento, ele se sentia bem com isso. Segundo pesquisadores, Vlad morreu em 1476 em uma batalha onde ele se disfarçou de turco e foi morto por seus próprios homens...

Muitas pessoas se iludem com essas lendas, e se deixam levar pelo o que não é real.Você deve estar pensando, e se a história do Conde Drácula não for real?Ah, meu caro(a) amigo(a), há muitas pesquisas que comprovaram a existencia dele. Este poderia ser mais uma pessoa de alma amaldiçoada, que procurava algum jeito de se livrar de uma tortura destas que a vida lhe dera.