Sala das vozes

segunda-feira, 7 de março de 2011

Eterno Sofrimento

Nuvens estao a se formar
Céu escuro está a surgir
Eu preciso escapar desta prisão
antes de eu perder a minha sanidade

Eu tento esquecer aquelas memórias
mas elas continuam me machucar
Eu estou gritando o máximo q posso
mas ninguém pode me ajudar

Eu mantenho as minhas lágrimas para mim
Então eu poderei esquecer a minha fraqueza

E ninguém realmente se importa
eles simplesmente me enganam
O ar esta pesado
Eu posso sentir isso

O que eu preciso fazer?
O que eu preciso mudar?
O que eu preciso para esquecer?

Todas essas memórias da mente
estão me torturando
como um animal

A chuva está prestes a cair
o sol irá surgir,
Mas meu sofrimento
não deixará de existir

Autor:Gabriel Matvyenco

Tortura sem Fim

Eu estou indo embora para andar na estrada dentro da minha mente
tentando encontrar uma saída,
mas isso está ficando cada vez mas longe.

Eu sei que eu já estive aqui antes,
sombras que parecem serem feitas de sangue
Que posso ver-las com os olhos fechados
Eu posso sentir isso.

Quando eu pensar que estou fora
as sombras sangrentas me rodeia,
mantendo-me enjaulado.

O que eu fiz para sofrer isto?
Por que eles não me deixam sair?
O meu sentimento de controlá-la?
Por que ninguém me ajuda?

Eu nunca sei se isso é uma ilusão,
e eu continuo a ouvir perturbadores que palavras irresolúvel
todos os dias
desta gira minha lucidez.

há algo que me ajuda a encontrar uma distância para fora,
mas apenas a sua cura momentânea,
que afinal só me faz ficar mas longe ainda

Este é um sonho que eu não posso acordar,
torna-se difícil para mim tomar o que é real,
minha mente se torna confusa
Várias vezes, eu sinto isso me derrubar

Eu continuo correndo sem sentido
sem consciência,
nesta estrada sem fim,
Eu sempre vou sangrar
mas vou continuar celebrando essa dor.

Autor: Gabriel Matvyenco

terça-feira, 1 de março de 2011

O outro lado da Vida


Caminhando pelas noites mais sombrias, avisto um bosque, do qual só se ouvi o canto dos corvos.
Caminhando pela trilha, vejo uma luz. E minha intuição diz para segui-la.Conforme eu seguia, ao mesmo tempo sentia que havia alguém atrás de mim. Olho para trás, mas não via ninguém.
Imagens de lembranças antigas aparecem nas árvores. Minha juventude, minha infância, e momentos felizes que muito tempo não lembrava.
A luz, então, de repente para em uma enorme bola de fogo, todo o bosque é queimado.Quando avisto um homem de capuz, com um colar escrito ''Death''. Este me dia que minha hora havia chegado. No mesmo momento eu desmaio e acabo em um lugar poluído, cheio de entulho, pessoas machucadas, com os olhos pregados com fios de arame entre outras coisas mais bizarras que eu prefiro nem descrever.
Quando vejo essas imagens por todos os lados, eu tremo de medo e tento procurar uma saída. Corro ao norte mas várias luzes são dadas no ar.
Acordo num hospital.Médicos em minha volta.Sofrera uma parada cardíaca no meio da cirurgia.Tinha sido atropelada por um caminhão e quebrado a clavícula e pedaços dos ossos de minha bacia, tivera perfurado um dos meus rins.
O sono me vencera.
Quando acordo com minha mãe chamando, me deparo que estou no quarto. Digo a ela que a amo demais, demais mesmo. Adormeço e acordo naquele lugar amedrontador. Peço misericórdia e sou carregadas por pessoas do outro lado. Me levam para um hospital espírita onde sou curada, mas ao mesmo tempo confusa. Um médico me diz, que estava morta, e que ali era a chamada vida eterna.
Digo que desejo ver minha familia, eles falam para mim esperar um pouco. Não havia se passado 10 segundos, me deparo com o quintal de minha antiga casa. Vejo minha mãe aos pranto, gritando meu nome, meu namorado a amparando. Hoje escrevo essa carta para dizer-lhes que a vida aqui na terra é apenas uma ilusão, que a vida real é a vida em outro mundo bem melhor que este.

O velho do Inferno

Minha alma fria e negra está comprometida a um fim ruim, a um fim que não se tem escapatória, a um fim sem explicação.Condenada a morte, condenada a ir para um lado obscuro da vida, doenças me matando aos poucos, sentimentos que matam aos poucos.
Me sentei em uma beirada de um prédio, estava prestes a me jogar, quando me veio imagens a minha mente. Minha mãe sorrindo para mim, meu pai orgulhoso quando ganhei minha primeira medalha de um campeonato. Mas não faziam sentido para mim...Do que adiantaria eu ter tido momentos de alegria se eu nunca fui feliz.
De repente, tudo ao meu redor, começou a escurecer, mas eu estava lúcida o bastante para ver que aquilo não era ilusão. Havia passado mais ou menos uns 10 segundos, a fumaça negra estava abaixando aos poucos. Pude notar, então, que estava, aparentemente, em uma floresta, não tinha trilha, não tinha por onde caminhar. Quando olhei para o lado, havia um homem, de mais ou menos uns 67 anos, me olhando. Com voz trêmula perguntei o que ele queria. Ele me chamou e mandou segui-lo.
Acabei chegando em uma caverna. Entrei, e ouvia ruídos como se havia pessoas gritando. O velho olhou pra mim e disse:'' Bem-vinda ao inferno senhorita.'' Eu tentei correr, mas não
conseguia, estava presa em mim, minhas pernas não me obedeciam, era como se ele as controlava.
Caminhei por mais ou menos uns 3 metros, me deparei com um monstro horrendo mexendo em um caldeirão, havia pernas, cabeças e partes intimas lá dentro. Foi como eu fizesse um tour no inferno.
Mais pra frente, olhei para o chão, reparei que pisava em uma poça de sangue. Perguntei ao velho o que era todo aquele sangue, ele disse que este era o liquido da alma de quem feriu pessoas com simples palavras.
De repente começou a me dar tontura forte, mais forte como ficar rodando em seu próprio eixo durante 1 hora. Acabei desmaiando.
Tempo depois acordei no prédio, do qual eu queria me jogar. Me deparei com um anjo negro na minha frente, a face dele era muito familia, lembrava o velho das minhas visões. Ele me disse: ''Se joga, será o melhor para você''. Mas não...Acabei desistindo... Cheguei em casa e liguei minha televisão. A imagem dele vinha em minha cabeça...Acabei sendo atraída por uma faca que estava na minha frente. Cortei meus pulsos, não muito profundo, mas acabou aparecendo uma frase no chão onde o meu sangue havia caido:'' A morte vira a tona.'' Dias depois uma mulher de minha rua havia morrido.
Por isso eu digo: '' Nunca, jamais, em hipótese alguma, ignore imagens que vem a sua mente.Elas podem te significar muito.''