Sala das vozes

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Anjo de Gelo

E assim ele reza
Por algo que não existe
Sempre triste e sozinho
Segue pelo mesmo caminho

Ó anjo de gelo
Tão pálido quanto à luz do luar
Tão gélido quanto o sentimento que em mim remete
Mas tão belo quanto à noite

Descansa-te, ó anjo, neste tumulo
Sempre olhando para a morte
Triste com a vida
Mas alegre com a solidão

Calado sofre
Por alguém que já se foi
Lágrimas de sangue jorram de sua alma
Vindas do coração, congeladas também estão

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