Sala das vozes

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Lágrimas de Sangue

E o vento soprou naquela tarde fria de inverno
O que despertou em mim a chama do inferno
O ódio escondido em mim agora está desperto
As cinzas da minha alma estão a cair
 
Todo o amor que eu tinha,
Escoou-se pela minha face
Através de lágrimas de sangue
Minha alma sangrou eternamente

E agora vejo o fim novamente
Talvez um novo recomeço
Espero um dia esquecer que
Este meu ódio existiu

Deito-me agora em pleno silencio
Sangrando mais uma vez
Mas que pelas areias do tempo
Creio que o reencontrarei

Aquele que deixou de ser a anos
Agora retorna sobre uma leve brisa
Meu coração de gelo derrete mais uma vez
E por ti começa a bater de novo

Sombra noturna, sou
A vagar por esta noite estrelada
Esperando a alvorada

Do novo dia que irá chegar

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