Sala das vozes

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O Vento Frio do Desamor

Naquele dia, à meia-noite
A sinfonia noturna soou novamente
Mas desta vez diferente
Triste e sublime

Esbanjando dor e sofrimento no ar
Solidão e tristeza
Mas tinha algo inédito
O desamor estava vivo novamente

Todos pelas ruas chorando
Derramando de dentro de sua alma
Embora calados
Embora frios externamente

Seres noturnos que sempre viveram por entre as sombras
Hoje na luz vêem que tudo o que queriam
Tornaste um pesadelo
Sozinhos e calados, sofrem

Escrevo estas verses a sangue
Pois cada gota que sai da minha alma
É um sofrimento dentro do meu coração
Que não para de sangrar

Por mais que eu GRITE!
BERRE!
ENLOUQUEÇA!
Tudo retorna novamente

Mas por alguma razão
Neste mundo sombrio
Ainda sinto o amor

Eu ainda te sinto

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